quarta-feira, 27 de outubro de 2010

anthurium parte 02

crescem no solo ou de modo epífito nas árvores. O seu sistema radicular é reduzido e as folhas emergem em geral directamente das raízes carnu­das.

ESPÉCIES ACONSELHÁVEIS
A. andreanum A espécie original, não se vê com muita frequência, pois foi suplantada por numerosas formas melhoradas e muitos híbridos. As plantas cultivadas como variedades do A. andreanum apresentam folhas sagitadas de 20-25 cm de compri­mento e 12,5 cm de largura, situadas na extremidade de pecíolos que po­dem atingir 25 cm de comprimento. A espata, em forma de escudo e muito brilhante (como se tivesse sido envernizada), pode ser branca, rosa, cor de salmão ou vermelha, mede 7,5-12,5 cm de comprimento e a sua superfície é geralmente rugosa. A espádice, excêntrica e carnuda, é cilíndrica, arqueada, de cor amarela tendendo para creme.
A. crystallinum É cultivado pela sua folhagem extremamente decorativa. As folhas, cordiformes, medem 60 cm de comprimento por 30 cm de largura. Quando novas, são de um roxo-metálico, mas com o passar do tempo tornam-se de um verde-esmeralda-escuro e brilhante, com a nervura central proeminente e as principais nervuras laterais marcadas a prateado. Os pecíolos atingem 37 cm de comprimento e sustentam as folhas quase na vertical. A inflorescência é relativamente insignifi­cante.
A. scherzerianum Tem folhas lanceo­ladas, coriáceas, verde-escuras, com pecíolos de 15-20 cm de comprimen­to. A inflorescência tem uma espata cerosa, de um escarlate-vivo, de 7,5-10 cm de comprimento, que en­volve uma espádice recurva vermeIho-alaranjada de 5-7,5 cm de com­primento. Em algumas formas a espata é de um vermelho mais escuro salpicado de branco.

CUIDADOS
Luz: Os antúrios não necessitam de luz forte para florirem; na realidade, preferem sempre luz média – como, por exemplo, ao pé de uma janela com alguma sombra. Devem, no en­tanto, manter-se junto da janela, pois se, se encontrarem muito longe da fonte de luz as folhas alongam-se de forma pouco atraente.
Temperatura: Estas plantas dão-se melhor a temperaturas relativamente constantes da ordem dos 18-20°C, mas toleram temperaturas mais bai­xas, até 13°C, durante breves perío­dos de tempo.
Rega: Enquanto as plantas se encon­trarem em crescimento activo, regue abundantemente com a frequência necessária para manter a mistura completamente húmida. Durante o período de repouso deixe secar 1 cm da camada superficial antes de regar novamente. Alguns horticultores são de opinião de que a água não deve ser calcária, mas isto não é essencial para a maioria das formas e dos hí­bridos actuais.
Adubação: Aplique um vulgar adubo líquido de duas em duas se­manas enquanto a planta estiver em crescimento activo.
Envasamento e reenvasamento: A mistura, deverá conter uma ele­vada percentagem de turfa grossa, de terriço ou de musgo. Pode utilizar uma mistura à base de turfa desde que seja frequentemente adubada, mas a mistura mais indi­cada é uma constituída por turfa, mistura à base de terra e areia em partes iguais. Na Primavera, mude as plantas pequenas para vasos do tamanho acima, certificando-se de que não ficam mais enterradas do que estavam anteriormente e de que no fundo dos vasos há cerca de 5 cm de material drenante para assegurar uma boa drenagem. Para a maioria dos antúrios cultivados em interior não serão necessários vasos de tamanho superior a cerca de 14 ou 16 cm de diâmetro.
Na Primavera, divida os tufos demasiado densos. Separe­-os cuidadosamente, de modo que cada parte tenha algumas raízes car­nudas e um ponto vegetativo. En­vase num vaso pequeno contendo uma mistura à base de turfa, coloque o vaso num local em que receba luz média e uma temperatura constante de cerca de 20°C. Regue apenas o indispensável para manter a mistura húmida até as raízes se tornarem ac­tivas. Há toda a vantagem em pro­porcionar calor por baixo por meio de um simples tabuleiro eléctrico.
Observações especiais: O A. crystallinum (e outras espécies cultivadas principalmente pela folhagem) re­quer um grau de humidade extre­mamente elevado e por isso dá-se melhor numa janela para plantas. Uma humidade elevada estimula a floração tanto no A. andreanum como no A. scherzerianum; assim, deve colocar estas plantas em tabuleiros com seixos húmidos ou turfa húmida e pulverizar as folhas diariamente com água. As Inflorescências podem necessitar de apoio; prenda-as a estacas finas com ráfia ou argolas de arame revestido de plástico. Limpe as folhas coriáceas das duas últimas espécies com uma esponja e as folhas mais delicadas do A. crystallinum, pulverizando-as com regula­ridade.

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